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Eu, coruja...

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Observo o que ninguém vê.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

A ROSA BRANCA DE STALINGRADO


Lily Litvak não é Amélia Earhart, piloto norte-americana, uma das pioneiras entre as mulheres na aviação mundial; não é ovacionada pela platéia dos filmes de hollywood - mas é considerada o mais famoso piloto feminino de todos os tempos. Ela pilotou com destreza durante a II Guerra Mundial derrubando doze aviões alemães em batalha - tinha apenas 22 anos. Foi apelidada de a “Rosa Branca de Stalingrado” e condecorada pela coragem que demonstrou defendendo seu país.

Lidya Vladimirovna litvak nasceu em Moscou, Rússia, em 18 de agosto de 1921. Aos quinze anos fez seu primeiro vôo solo. Quando teve início a Segunda Guerra Mundial, decidiu entrar na batalha. Com rosas brancas pintadas nas laterais de seu avião de combate Yak-1, tornou-se o pesadelo dos pilotos alemães. Lily foi, literalmente, caçada nos céus pelos nazistas que estavam decididos a ter sua vingança sobre esta mulher judia russa que havia derrotado os seus camaradas tantas vezes antes.
Na verdade Lily litvak representou uma geração de mulheres destemidas. Como ela, muitas outras mulheres foram integradas com os homens em unidades da aviação. Em 1944, milhares de meninas entraram na guerra como pilotos. Contrariaram as suspeitas e piadas masculinas com coragem e habilidade e obtiveram uma média inigualável. Ganharam ordens e medalhas e detiveram 29 títulos de Heroinas da União Soviética.
Por fim, numa das mais insanas batalhas, foi vista entre oito aeronaves alemãs, perseguindo e sendo perseguida. Após derrubar alguns caças inimigos, foi abatida. A Rússia chorou sua morte. Apesar de buscas intensas, seu corpo ficou desaparecido por várias décadas. Finalmente, em 1979, ela foi encontrada, enterrada debaixo da asa de sua aeronave. Em um funeral oficial de Estado, em maio de 1990, o Presidente Mikhail Gorbachev condecorou-a com a honraria Heroina da União Soviética e o Gold Star. Embora tenha lutado e morrido sozinha, a saga de Lilya Litvak é considerada a mais linda história da aviação mundial.
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"A Rosa de Stalingrado" (Ed. Record)

E boa leitura, vão gostar.
Abraços,

Jordana.

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